Leaving in the rain

Releitura do Steve Hanks

Acervo pessoal

A riqueza do realismo-emocional do quadro é simplesmente inspiradora.

Peter Paul Rubens (1577-1640)

Postado por em Abr 6, 2022 no Peter Paul Rubens | Comentários fechados em Peter Paul Rubens (1577-1640)

Peter Paul Rubens (1577-1640)
Grande nome do barroco flamengo, diplomata e também escritor, Rubens é considerado o principal artista das Flandres do século XVII.
Viveu na Antuérpia, mas o seu estilo e concepção artística se formaram basicamente na Itália. Crescera à sombra dessa tradição e todo o apreço que tinha pela nova arte não parece ter abalado sua crença fundamental de que a missão do pintor era pintar o mundo à sua volta; pintar o que lhe agradasse, para nos fazer sentir que se deleitava na beleza viva e múltipla das coisas.
Rubens não tinha uso para as formas “ideais” da beleza clássica. Seus homens e mulheres são seres vivos tal como os via e lhe agradavam. É conhecido por suas obras contrareformistas, pinturas históricas de assuntos mitológicos e alegóricos.
Em sua tela “O Julgamento de Paris, 1636” representou o mais popular dos temas mitológicos com a verve e a grandiosidade típicas do estilo Barroco, de que foi um dos pioneiros. Cores suntuosas e pinceladas sinuosas evocam a intensa sensualidade das figuras femininas.
Dentre de suas principais obras destacam-se: “O Rapto das filhas de Leucipo e as As três Graças.

Paul Klee (1879-1940)

Postado por em Mar 4, 2022 no Paul Klee | Comentários fechados em Paul Klee (1879-1940)

Paul Klee (1879-1940)

Tudo em Paul Klee é símbolo: a vida imanente à criação e a vida cósmica são uma só.

Considerado um dos artistas mais originais do movimento expressionista do século XX, fazia uso de pintura a esquicho (spray) e  também de várias técnicas e materiais(aquarela, óleo e tinta), muitas vezes de maneira combinada.

Seus retângulos coloridos e círculos tem suas origens pinceladas  por movimentos artísticos que incluíam o expressionismo, cubismo e o surrealismo.

Nascido na Suiça, sentia-se  atraído  pela música e pela pintura, uma de suas obras mais famosas — Cúpulas vermelhas e brancas, inspirada numa viagem que o pintor fez à Tunísia em 1914,  o leva a confirmar a sua orientação pela as artes plásticas.  Em seu diário disse: ”A cor me possui, eu sei. Eis o sentido do momento feliz: a cor e eu formamos uma  coisa só. Sou pintor.

Professor na escola alemã Bauhaus em 1920, nos deixou grandes reflexões sobre o processo criativo.

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ENSAIOS DE DESENHOS COM O USO DO PROJETOR

Postado por em Fev 20, 2022 no ENSAIOS DE DESENHOS COM O USO DO PROJETOR | Comentários fechados em ENSAIOS DE DESENHOS COM O USO DO PROJETOR

ENSAIOS DE DESENHOS COM O USO DO PROJETOR
Um dos principais problemas que os pintores enfrentam é o de transpor as dimensões do modelo real da pintura para a escala do suporte, mantendo a mesma relação das proporções.
Para os casos de  desenhos complexos, de grande dimensão ou extremamente cheio dos detalhes, recomenda-se  recorrer ao uso dos projetores.
O adequado uso do projetor oferece uma imagem bastante nítida da pintura e permite um decalque do quadro que se deseja copiar no tamanho desejado pelo artista.
Carla Bruni – The Winner Takes It All (Live Session) – Abba

Almeida Júnior(1850-1899)

Postado por em Jan 18, 2022 no Almeida Júnior | Comentários fechados em Almeida Júnior(1850-1899)

Almeida Júnior(1850-1899)
José Ferraz de Almeida Júnior foi um dos principais nomes da pintura do século XIX, no Brasil e um dos responsáveis pela inserção de São Paulo no panorama das artes.
Estudante da AIBA- Academia Imperial de Belas Artes no Brasil, em 1876, recebe do imperador D.Pedro II uma bolsa para ampliar seus estudos na EUROPA.
É com ele que o homem brasileiro ingressa pela primeira vez na pintura. Consagrado pela temática regionalista, soube transitar pelas mais diversas correntes européias procurando tirar de todas, o que cabia em sua arte e em sua vontade de ser um artista de seu tempo e de sua gente.
Almeida Júnior abraçou quase todos os gêneros da pintura, das naturezas-mortas às paisagens, das obras religiosas aos retratos.
A última década do pintor foi marcada pela sua diversidade temática, com especial destaque ao universo caipira. São desse período as obras Caipira Picando Fumo, O Violeiro, Saudade, entre outras que marcaram a crítica e a historiografia brasileira no que se refere à renovação dos assuntos, à importância dos gestos, à discussão sobre a luz e ao realismo de seus personagens e cenários.
Música: Valsa a Corte na Roça (Arr. by Marcus Viana)

Rembrandt Harmensz van Rijn (1606-1669)

Postado por em Dez 14, 2021 no Rembrandt Harmensz van Rijn | Comentários fechados em Rembrandt Harmensz van Rijn (1606-1669)

Rembrandt Harmensz van Rijn (1606-1669)
Rembrandt Harmensz van Rijn (1606-1669), um dos mais importantes pintores do barroco europeu, nasceu em Leiden, na Holanda. Sabe-se que tinha uma veia conservadora que o fazia permanecer apegado a sua terra, ao contrário dos artistas do seu tempo que desejavam ir à ITÁLIA.
O cauteloso traço do pincel e o liso tratamento da fina e homogênea capa de cor diferenciava a sua arte. Dentro da categoria tradicional das representações de gêneros, o tema dos sábios despertou uma afinidade especial em Rembrandt. Considerava a velhice a idade ideal para mostrar a riqueza da vida interior adquirida com a experiencia e o sofrimento.
As figuras de velhos filósofos , santos e profetas eram o pretexto perfeito para modelar seu interesse pela ancianidade.
Em 1632, pinta um dos seus quadros mais famosos:” A lição de anatomia do Doutor Tulp”, obra que revolucionou a ideia de retrato de grupo, à época.
Em 1642, no mesmo ano em que faleceu sua mulher Saskia, deu por concluído seu quadro maior e mais famoso, “Ronda Noturna”.
E em 1662, pinta a excepcional obra” Os Síndicos da Corporação de Tecelões” , uma autentica galeria de retratos e um dos seus últimos grandes retratos de grupo.

Pablo Ruiz PICASSO (1881-1873)

Postado por em Nov 23, 2021 no Pablo Ruiz PICASSO | Comentários fechados em Pablo Ruiz PICASSO (1881-1873)

Pablo Ruiz PICASSO (1881-1873)
Pablo Ruiz PICASSO (1881-1873), um dos grandes protagonistas da arte contemporânea tem a sua a obra classificada em fases: modernista, fases azul e rosa, cubista e surrealista.
Na fase azul a alienação dos personagens era total e a cor significava silêncio e tristeza. A ela pertencem obras como: ” La vida”, “El Guitarrista ciego” , “La Celestina” e temas como o papel recorrente e totêmico da mulher e dos autorretratos que sempre foram um dos seus gêneros favoritos.
Já na fase Rosa expressa mais do que a liberdade, a vontade de fugir do cotidiano. Os personagens dos seus quadros passam a ser os do circo – acrobatas, arlequins, saltimbancos e atores.
Em 1907, a obra ” Les Demoiselles d’Avignon” estabelece uma revolução contra a tradição, uma manifestação de desprezo pelas convenções artísticas e sociais. Dá-se início a sua fase cubista e uma caracterização por uma geometrização cada vez mais acentuada.
Ambivalência e ambiguidade das imagens qualificam a pintura do Picasso e 1926 passa a ser o ano que, a partir do qual, se considera que as obras do Picasso eram de manifestações surrealistas.
Dentre as obras mais famosas citamos: ” Les Demoiselles d’Avignon” e “Guernica”, que representa para muitos a desesperança da guerra.

Leonardo da Vinci (1452 – 1519) 

Postado por em Nov 2, 2021 no Leonardo Da Vinci | Comentários fechados em Leonardo da Vinci (1452 – 1519) 

Leonardo da Vinci (1452 – 1519) 

Um dos maiores gênios de todos os tempos e sobretudo pintor,  nasceu em um pequeno povoado de VINCI, na Toscana..

Autodidata,  era um homem cheio  de inquietudes que soube, brilhantemente, cultivar  quase todas as facetas do conhecimento.
Essa inquietude por evoluir, por fazer realidade as ilusões  e de encontrar espaços em que o espírito humano possa desenvolver-se com maior liberdade são as chaves que fizeram de Leonardo uma das figuras mais admiráveis da história. Poucas personalidades foram tão polifacéticas.

Em 1505,  aceitou o encargo de pintar o retrato da mulher de  Francesco Del Giocondo, LISA( o nome de Mona Lisa seria a contração de Madonna Lisa) e nele desenvolveu  um potencial criativo que o  notabilizou como um dos principais pintores da Renascença.
Nessa época também pintou o homem Vitruviano que representa o ideal clássico do equilíbrio, da beleza, da harmonia e da perfeição das proporções humanas.

Entre suas pinturas,  Mona Lisa e a Ultima Ceia  são as mais famosas do artista e as mais parodiadas de todos os tempos

A superioridade da pintura, essa arte capaz de, como ele diz, “tornar visível o  próprio invisível”, deve-se ao mesmo tempo à natureza notável da visão e aos poderes incomparáveis do visível

 

Fontes:

O Pensamento Vivo de Da Vinci
Los grandes personajes da la Historia

 

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Frida Kahlo (1907-1954)

Postado por em Set 21, 2021 no Frida Kahlo | Comentários fechados em Frida Kahlo (1907-1954)

Frida Kahlo (1907-1954)

Magdalena Carmen Frieda Kahlo Calderón, nasceu em Coyacán, México. Provida de uma força vital e de um poder de resistência a dor, além do normal, soube unir a este poder a sua sensibilidade com superioridade e finezas.

A pintura da Frida fala com metáforas, com alusões e com simbologias. Era surreal. Mexicaníssima em todas suas manifestações, seguia provocando assombros entre a pintura e sua vida e sua vida e a pintura, unidas  entre si,  tal como ela mesma as pintou em seu quadro “Las dos Fridas”.

Frida Kahlo foi uma mulher de extremos, a fama e o reconhecimento do seu talento não mitigaram o sofrimento que a acompanhou em toda sua vida, desde do ponto de vista físico, como moral. Era a primeira vez que  na história da arte uma mulher conseguia expressar com franqueza absoluta  fatos gerais e particulares que dizem respeito exclusivamente às mulheres.

Referencia: Livros
Cartas Apaixonadas de Frida Kahlo
Genios del Arte
Filme: Frida

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Edvard Munch (1863-1944)

Postado por em Set 3, 2021 no Edvard Munch | Comentários fechados em Edvard Munch (1863-1944)

Edvard Munch (1863-1944)

De personalidade complexa, Munch – pintor norueguês, buscou na pintura uma outra alternativa para retratar a emoção.

Exerceu sua liberdade em favor da expressão e subordinou técnicas, recursos plásticos e temas à própria visão emocional e sensível, de maneira personalizada.

A figura humana preside seus trabalhos e neles ele retrata a sua clara preferência por pintar quadros que possam expressar os conflitos da natureza humana.

Aos 30 anos, pinta ”O grito”, uma das mais marcantes na história do expressionismo, sobretudo por transmitir uma emoção onde poucos permanecem alheios.

Deixou escrito, em seu diário, notas que esclarecem a origem do quadro: “Caminhava com dois amigos pelo passeio, o Sol se punha, o céu se tornou repentinamente vermelho, eu me detive, cansado, apoiei-me na grade…, meus amigos continuaram a andar e eu permanecia preso no mesmo lugar, tremendo de medo…”

Sua obra foi pioneira do movimento expressionista e influenciou a arte americana e europeia do século XX.

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Modigliani (1884-1920)

Postado por em Ago 20, 2021 no Modigliani | Comentários fechados em Modigliani (1884-1920)

Modigliani (1884-1920)

O mito e o fascínio de Amedeo Modigliani estão nessa imagem tardiamente romântica, no protótipo do dândi sem teto nem lei, do artista: Modí, exatamente. A sua pintura foi uma produção quase ininterrupta de rostos esguios, olhos oblíquos e vazios, pescoços finos e longuíssimos e de uma adesão íntima e sentimental ao mundo e aos personagens que retrata. Modigliani se dedicou praticamente a dois gêneros na pintura a óleo: o retrato e o nu feminino.

O seu trabalho amadureceu no fermento criativo de uma cidade que, no início do século 20, tornou-se o ninho das vanguardas artísticas. Modigliani foi artisticamente um solitário, o seu pincel e o seu lápis representaram muitas dessas personalidades, na maior parte “outsiders” como ele, que circulavam em torno de Montmartre e Montparnasse.

No início de 1920, a morte de Modigliani, o “príncipe de Montparnasse”, como se tornara conhecido, assinalou um divisor na vida artística parisiense.

Entre as obras-primas da maturidade, desponta a série dedicada a Jeanne Hébuterne, a sua última companheira.

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Johannes Vermeer (1632-1675)

Postado por em Ago 3, 2021 no Johannes Vermeer | Comentários fechados em Johannes Vermeer (1632-1675)

Johannes Vermeer (1632-1675)
Sabe-se muito pouco a respeito da vida e da formação do artista Vermeer, um dos expoentes do Barroco da “era de ouro da pintura holandesa”.
À semelhança do seu pai, trabalhou como comerciante de arte e assim ganhou muito mais dinheiro vendendo os quadros dos outros do que os seus.
Pintou mais por encomenda, a maior parte da sua obra foi produzida para clientes que apreciavam particularmente o seu trabalho. Suas pinturas, denominadas “pintura de gênero” foram dedicadas às cenas da vida cotidiana, com simbolismos e intenções morais.
Muitos dos seus quadros transmitem a impressão da intemporalidade e uma característica essencial é a individualização das figuras com a impressão de reservas, interpretada como uma resposta ao processo de mudança sóciocultural da época.
Como pintor, Vermeer provou que possuía as capacidades de um “artista instruído” capaz de dar forma ao que o mundo da arte considerava digno e respeitável, quando da sua admissão à guilda dos pintores. Costumava pintar, em média, dois quadros por ano.
Sua tela mais famosa, Moça com Brinco de Pérola (1665) também conhecida como a Mona Lisa do Norte está à mostra na Real Galeria de Arte Mauritshuis, em Haia. Entre outras, destaco ” A Leiteira (1660).

Edward Hopper ( 1882 – 1967)

Postado por em Jul 19, 2021 no Edward Hopper | Comentários fechados em Edward Hopper ( 1882 – 1967)

Edward Hopper ( 1882 – 1967)
Edward Hopper( 1882 – 1967) norte-americano conhecido por pintar a solidão da vida urbana, soube retratar em sua arte a parte essencial de nós que permanece sozinha.
A capacidade de Hopper de representar a solidão surgiu com a sua familiaridade a ela. É possível que por meio desse anonimato ele encontrasse alguma passagem para as suas reflexões pessoais, assim como quem busca uma compreensão subjetiva do homem. Esse processo de auto-conhecimento faz das suas pinturas uma arte terapeutica.
Hopper amava o estado introspectivo em que o ato de viajar constantemente nos coloca. Ele gostava de pintar a atmosfera dentro de vagões de trem quase vazios, restaurantes 24h e espaços como postos de gasolinas perdidos numa estrada rural deserta. Até hoje sua arte permanece e mantém a habilidade de nos ajudar a ver a solidão em nossas próprias vidas, a partir de uma perspectiva mais sábia e mais madura.
Em 1925 produziu Casa ao lado da ferrovia, um trabalho clássico que marcou sua maturidade artística.
A melhor pintura conhecida de Hopper, [Nighthawks Aves da Noite] (1942), mostra clientes sentados em um balcão de um restaurante. Entre outras, citamos: (Chop Suey, 1929 ) e (Automata,1927).

Wassily Kandinsky (1866-1944) 

Postado por em Jul 1, 2021 no Wassily Kandinsky | Comentários fechados em Wassily Kandinsky (1866-1944) 

Wassily Kandinsky  (1866-1944) 
Na aurora do século XX, a metáfora musical impõe-se cada vez mais no discurso sobre a pintura. As pesquisas plásticas sobre a forma e a cor, a renúncia a toda figuração mimética ou realista, a idéia de pintura pura, encontram sua correspondência na música, à qual os pintores recorrem com frequencia, como a um modelo. O exemplo é Kandinsky, nascido em Moscou, o pai da arte abstrata.
Kandinsky distingue a ação física da cor sobre o olho e sua ação psíquica ou espiritual, aquela que a cor provoca na alma. A cor deve ser para o pintor o que a palavra é para o poeta, um ‘som interior”.
Na arte, a teoria jamais precede a prática, assim como tampouco a comanda. É somente pela sensibilidade, principalmente no início, que se chega a alcançar o verdadeiro na arte. Quando a alma é estreitamente ligada ao corpo, uma emoção qualquer sempre pode, por associação, provocar nele outra que lhe corresponda. No indivíduo evoluído, o acesso à alma é direto, pois a própria alma está aberta a outras impressões, dizia ele.
Desde cedo os pais de Kandinsky lhe imprimiram um amor pela música que, posteriormente, influenciaria a sua obra. Para Kandinsky a pintura deveria almejar-se ser tão abstrata quanta a música.
Fonte: Do espiritual na arte.

Henri Matisse (1869-1954)

Postado por em Jun 17, 2021 no Henri Matisse | Comentários fechados em Henri Matisse (1869-1954)

Henri Matisse (1869-1954)
Um dos grandes expoentes do movimento fauvista, sonhava com uma arte de equilíbrio, de pureza, de tranquilidade, sem qualquer tema inquietante.
Dizia que as cores tem uma beleza própria que era preciso preservá-la e que, até mais que o desenho, a cor era uma libertação.
“O que mais me interessa não é a natureza -morta, nem a paisagem, mas a figura. É ela que me permite exprimir melhor o sentimento por assim dizer religioso que eu tenho da vida.”
Fauvismo é um movimento artístico vanguardista francês que surgiu no começo do século XX.
O nome deste movimento se originou a partir da expressão francesa “les fauves”, que significa literalmente “os selvagens” , uma referência ao “purismo” e a intensidade das cores que os artistas utilizavam em suas obras e que tão bem reproduziam a subjetividade das emoções.
Algumas das obras que marcaram esta vanguarda são: “Mulher com Chapéu” (1905) e a “A Dança” (1910), ambas do Matisse.

Há muito tempo a pintura vem sendo a escola dos sábios…

Postado por em Mai 21, 2021 no aulas, aulas de pintura, Blog, Claude François Menestrier, L'art des emblèmes | Comentários fechados em Há muito tempo a pintura vem sendo a escola dos sábios…

Há muito tempo a pintura vem sendo a escola dos sábios…

“Há muito tempo a pintura vem sendo a escola dos sábios…
A natureza inteira é uma oficina de pintura onde se veem quadros de todos os tipos.

Nossas sombras nos seguem por toda parte, fazemos quadros que tem luz própria …e que tem sobre os outros a vantagem de se moverem quando mudamos de lugar.

Até mesmos os sonhos são pinturas que representam com sombras todas as belezas da natureza…”

Fonte: L’art des emblèmes, Claude François Menestrier.

@tan.sbrito@lusresendee@vmpaiva06@libia_frota_@rosangela.prazeres@rosaprazeres@zulmiramartinelli@alejandragozalo@navaresende@marcela.npcarvalho

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Eugène Delacroix

Postado por em Mai 12, 2021 no Eugène Delacroix | Comentários fechados em Eugène Delacroix

Eugène Delacroix
Eugène Delacroix era apaixonado pelo seu ofício e foi, essencialmente, um pintor de acontecimentos coletivos, por meio dos quais tentou transmitir, além de um pensamento, uma sensação.
Em seus diários, escreveu: Que adoração é esta que eu tenho pela pintura! Na ARTE, o êxito não consiste em abreviar, mas em ampliar, sempre que possível, em prolongar a sensação por todos os meios.
Por sua concepção e sua prática da cor, exerceu enorme influencia no século XIX. Defendia que era necessário estudar as cores  em relação aos seus contrastes, independentemente das formas.
“O verdadeiro tom”,  “o que constitui o valor e faz o objeto existir”, não é o tom local, mas o que ele chama de “meio-tom refletido”. Esse meio-tom é resultado de uma mistura que se obtém, diz ele, acrescentando-se ao tom primitivo a cor binária que lhe é oposta: ao azul acrescenta-lhe o laranja, ao amarelo o violeta, ao vermelho o verde”. Ou seja, “o verdadeiro tom” não é o efeito de uma imitação, mas de uma transposição.
Delacroix concedeu à cor o direito dela existir.
No Museu do Louvre encontram-se as obras que o consagraram: A liberdade guiando o povo, A barca de Dante e Os massacres de Scio.

Claude Monet (1840 -1926)

Postado por em Abr 22, 2021 no Blog, Claude Monet | Comentários fechados em Claude Monet (1840 -1926)

Claude Monet (1840 -1926)

Impressionista por excelência, suas telas transmitem uma sensação singularmente viva e penetrante da cena.  Considerado o pintor das águas,  em 1872, comprou um velho barco de pesca, construiu uma cabana de madeira e nela apenas o suficiente para montar um cavalete e o seu estúdio flutuante. Monet disse:” Gosto de pintar o ar onde descansa a ponte, a casa e o barco, a beleza em que estão imersos e isso é um pouco menos que o impossível.”

O termo “impressionismo” surgiu em 1874, quando um dos seus quadros – “Impressão, Nascer do Sol”,  criticado por retratar a impressão de uma cena e não a realidade, deu nome ao movimento artístico impressionista.

A partir de 1900, o interesse de Monet foi pintar o  jardim da sua residência de Giverny, considerado por ele a sua obra mais charmosa, e que o inspirou a criar várias séries e aproximadamente 250 telas.

Alguns críticos de arte consideram Monet um dos mais importantes pintores de todos os tempos. Sua principal característica artística era a criação de efeitos de luz, os matizes das águas e os reflexos do colorido das flores por meio de pinceladas rápidas com impressões fugitivas.

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Ao pintar um corpo de mulher: de início, imprimo-lhe graça, encanto, mas é preciso dar-lhe algo mais.

Postado por em Abr 9, 2021 no Dominique Ingres | Comentários fechados em Ao pintar um corpo de mulher: de início, imprimo-lhe graça, encanto, mas é preciso dar-lhe algo mais.

Ao pintar um corpo de mulher: de início, imprimo-lhe graça, encanto, mas é preciso dar-lhe algo mais.

O movimento apanhado em sua ação só faz sentido se não isolamos a sensação presente daquela que a precede nem da que a segue.

“Nas imagens humanas produzidas pela arte, a calma é a primeira beleza do corpo, assim como na vida a sabedoria é a mais elevada expressão da alma”.

“In the human images produced by art, calm is the first beauty of the body and, just as in life, wisdom is the highest expression of the soul”.

Dominique Ingres

 

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Auguste Renoir (1841 – 1919)

Postado por em Mar 22, 2021 no Auguste Renoir, Blog | Comentários fechados em Auguste Renoir (1841 – 1919)

Auguste Renoir (1841 – 1919)

Pierre Auguste RENOIR gostava de pintar  pessoas em suas distrações. Começou  como decorador de porcelanas e depois dedicou-se à ilustração de leques. Concluiu cerca de seis mil obras nos seus quase sessenta anos de atividade- a mais avultada obra da vida de um artista, antes de Picasso.

“Quando imagino se tivesse nascido num meio intelectual! Teria necessitado de anos para livrar-me dos preconceitos e ver as coisas como elas são. E talvez tivesse ficado com mãos desajeitadas.”

Dizia que no  museu encontrava o gosto pela pintura que a natureza por si só não podia dar.” Não é diante de uma paisagem bonita que se diz:  quero ser pintor, mas sim perante um quadro”.

Sempre animado e cheio de alegria,  apresentou esse entusiasmo no quadro mais significante da sua obra “Le Moulin de la Galette”— uma vez nomeado o mais bonito do século XIX.

Num tempo, em que ao seu redor se propagava o medo existencial, desespero e o mal-estar da vida burguesa, Renoir nunca deixou de projetar nos seus quadros a possibilidade de uma vida em felicidade e harmonia.

Le Moulin de la Galette(Dança no “Moulin de la Galette, 1876) 131x175cm está em Paris, Musée de Orsay.

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BERTHE Marie Pauline MORISOT

Postado por em Mar 22, 2021 no BERTHE Marie Pauline MORISOT | Comentários fechados em BERTHE Marie Pauline MORISOT

BERTHE Marie Pauline MORISOT

BERTHE Marie Pauline MORISOT¸ uma das grandes damas do impressionismo, lutou para ocupar por direito próprio um lugar entre os pintores independentes junto a Eva Gonzalès e Mary Cassatt.

Expôs trabalhos no prestigiado Salão de Paris em 1864, casou com o irmão do pintor Manet, Eugène Manet e dizia que as pessoas a percebiam como ela mesma se reconhecia, nunca lhe havia faltado nem admiração e nem solidão.

Sabe-se que a desigualdade entre gêneros estimulou algumas pintoras a desafiar regras que regiam o mundo da arte, numa época em que os quadros mais famosos do movimento impressionista, respondiam tão somente às expectativas de um olhar, preferentemente, masculino.

Ao final do século XIX procurava-se entender o feminino na arte. Morisot uma artista apaixonada pelo impressionismo se deleitava na liberdade oferecida pela técnica a óleo. Ao longo de sua carreira pintou numerosas paisagens e mulheres burguesas.

 

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Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Postado por em Mar 7, 2021 no Data comemorativa, Fátima Pio | Comentários fechados em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

“A beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da noite, está no crepúsculo, nesse meio tom, nessa incerteza.”

Lygia Fagundes Telles

Moça com brinco de pérola , ccidonhea como Mona Lisa holandesa ou Moça de turbante é do pintor Johannes Vermeer, 1665.

Postado por em Mar 4, 2021 no aulas de pintura, Blog, Johannes Vermeer | Comentários fechados em Moça com brinco de pérola , ccidonhea como Mona Lisa holandesa ou Moça de turbante é do pintor Johannes Vermeer, 1665.

Moça com brinco de pérola , ccidonhea como Mona Lisa holandesa ou Moça de turbante é do pintor Johannes Vermeer, 1665.

Moça com brinco de pérola , ccidonhea como Mona Lisa holandesa ou Moça de turbante é do pintor Johannes Vermeer, 1665. (óleo sobre a tela, 44x39cm. Museu Mauritshuis(Haia, Holanda).

Apesar de ser uma pintura de pequeno formato, é uma das obras mais representativas e reproduzidas por estudantes de belas artes.

O quadro é uma releitura de uma das alunas do Estudio da Pintura e resultado do seu talento artístico e da sua capacidade de observação.

No século XV, os turbantes eram um adereço popular na Europa.

Filme: Moça com brinco de pérola

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Toulouse Lautrec (1864 – 1901)

Postado por em Fev 19, 2021 no Toulouse Lautrec | Comentários fechados em Toulouse Lautrec (1864 – 1901)

Toulouse Lautrec (1864 – 1901)
Henri Toulouse Lautrec foi um pintor pós-impressionista, litógrafo e um grande intérprete da vida boemia parisiense. Revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários e ajudou a definir o estilo que, posteriormente, seria conhecido como “Art Nouveau”.
Era a Paris da “Belle Époque” , da boemia, das farândolas e dos vícios ocultos das classes acomodadas. Assim Lautrec apresentava a cidade que ele imortalizou e que muitos queriam silenciar, livre de convencionalismos e estereótipos.
Atrevido, arriscou muito, optou por um estilo próprio e pelo distanciamento dos critérios acadêmicos. Viveu intensamente a vida, refém do seu próprio destino foi vítima de muitos avatares e dele mesmo. Excelente desenhista e com um aguçado sentido de síntese, ninguém superava o domínio do seu traço e a sua expressividade.
Toulouse Lautrec e a Casa de espetáculo Moulin Rouge formaram um binômio absolutamente inseparável. Ali, entre bailarinas, pintou muitos quadros. Em 1894, pinta “En el salón del burdel de la rue des Moulins”, uma das obras que o consagrou.

Édouard Manet (1832 – 1883)

Postado por em Fev 2, 2021 no Blog, Édouard Manet, Fátima Pio | Comentários fechados em Édouard Manet (1832 – 1883)

Édouard Manet (1832 – 1883)
Figura rica, talentosa e controversa, apesar da estreita amizade com Degas, Monet e Renoir nunca se uniu oficialmente aos impressionistas, nem participou de exposições do grupo.
“Era no Café Guerbois que Manet reunia pintores e escritores. No centro da mesa se sentava e dirigia as discussões deixando clara a sua determinação de pintar a vida moderna livre das convenções do seu tempo. Aqueles conflitos de opiniões sempre injetavam reservas de entusiasmos.” O seu objetivo era desenvolver um novo estilo de pintura que fosse mais além dos limites das artes do Salão, dominado pelo pensamento conservador.
No século XIX , a vida artística da França estava controlada pela Academia de Belas Artes e cada vez mais os artistas buscavam nas salas do Museu de LOUVRE uma possível alternativa de aulas. Manet, convencido da utilidade do estudo dos clássicos e na tentativa de descobrir os segredos dos grandes mestres, passava o tempo nas salas do Louvre. Sua obra se baseou em um atento estudo dos pintores Velazquez, Goya e Rubens.
“Le déjeuner sur l´herbe”, uma das suas obras primas exposta no Salão dos Recusados em 1863, chegou a provocar escândalo e notoriedade na época. Hoje, ela se conserva no Museu de ORSAY, em Paris.
Referencia: Los impresionistas se entretienen

A ideia do “Belo”, um dos grandes motores da prática artística, sempre foi objeto de variadas definições ao longo dos séculos.

Postado por em Fev 2, 2021 no Blog, Fátima Pio, Michelangelo | Comentários fechados em A ideia do “Belo”, um dos grandes motores da prática artística, sempre foi objeto de variadas definições ao longo dos séculos.

A ideia do “Belo”, um dos grandes motores da prática artística, sempre foi objeto de variadas definições ao longo dos séculos.

Se para os antigos a beleza era uma ideia perfeita concebida a partir da natureza, na Idade Média ela era o reflexo da luz divina. O fato é que a partir da Renascença o conceito do “Belo” começa a ganhar vida própria para, com o século XVIII e o Romantismo, pode tornar-se expressão da subjetividade do artista.
Segundo Baudelaire, o maior crítico de arte do seu tempo, o belo sempre terá uma dupla dimensão, embora a impressão que produza seja uma. O belo é constituído de um elemento “eterno”, invariável, cuja quantidade é difícil de determinar, e de um elemento “relativo”, circunstancial, que fará referência à época, a moda, a moral e a paixão.
Define que “modernidade” é o transitório, o fugaz, o contingente, a metade da arte, cuja outra metade é o eterno e o imutável. Houve uma modernidade para cada pintor antigo e cada um apresenta os costumes de sua época, o seu olhar e a sua gestualidade.
Em suma, para que a modernidade seja digna de se tornar antiguidade, é preciso que a beleza misteriosa que a vida humana involuntariamente lhe confere também seja extraída.
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Ensaio sobre a pintura

Postado por em Nov 17, 2020 no Blog, Fátima Pio | Comentários fechados em Ensaio sobre a pintura

Ensaio sobre a pintura
“É o desenho que dá forma aos seres; é a cor que lhes dá a vida.
O artista nem sempre sabe o que a cor de sua paleta produzirá de efeito. Ele a observa lá aonde preparou e a transporta pela ideia para o lugar onde ela deve ser aplicada. Mas quantas vezes não lhe acontece enganar-se nessa apreciação. Passando da paleta à cena inteira da composição, a cor é modificada, atenuada, realçada e muda de efeito. Então o artista, tateia, maneja e remaneja a sua cor. E durante este processo as tintas reagem mais ou menos uma sobre as outras e, cedo ou tarde, se desacordam.
No entanto, sabemos que há um prestígio do qual é difícil garantir-se que é o de um grande harmonista. Em geral, a harmonia de uma composição será tanto mais durável quanto mais o pintor tiver estado seguro do efeito de seu pincel, tiver pintado mais desassombradamente, mais livremente; tiver remanejado, atormentado menos sua cor e a tiver empregado de forma mais simples e mais franca”.
Denis Diderot, 1766

Processo criativo

Postado por em Nov 3, 2020 no aulas, aulas de pintura, Blog, Fátima Pio | Comentários fechados em Processo criativo

Processo criativo
“Para olhar alguns quadros parece que preciso fabricar-me olhos, para outros não preciso senão conservar os olhos que natureza me deu e servi-me bem deles”.

Camille Pissaro (1830-1903)

Postado por em Out 26, 2020 no Blog, Camille Pissaro, Fátima Pio | Comentários fechados em Camille Pissaro (1830-1903)

Camille Pissaro (1830-1903)

Feliz quando no campo, descrevia a si próprio como um “rústico por natureza”. Dizia Pissaro, prefiro o outono ao verão, nesses meses se revivem sensações diferentes da abrumadora monotonia verde do verão. Saía ao amanhecer com um cavalete ao ombro porque gostava de captar a essência de um quadro em uma só sessão.
“.. Pinte com pequenas pinceladas e tente fixar assim suas percepções. Não tenha medo de empregar a cor, não faça caso de regras, pinte o que veja e o que sinta. Pinte com decisão e sem melindres. Nada de timidez frente a natureza. É preciso correr o risco de equivocar-se e cometer falhas. Há um só mestre: a natureza”.
Sobre o Cézanne, comentou: “Estávamos sempre juntos, mas cada um conserva para si o que é verdadeiramente importante, as próprias sensações”.
Pissaro foi um infatigável defensor de novos talentos e o único pintor que se apresentou em oito exposições impressionistas. Sua obra se caracterizou por uma paleta de cores cálidas e pela firmeza como quem consegue captar a atmosfera, por meio de um trabalho preciso de luz.
Referencia: Impresionismo – Un nuevo renacimiento (Musée d’Orsay)


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Salvador Dalí (1904 – 1989)

Postado por em Out 6, 2020 no Blog, Fátima Pio | Comentários fechados em Salvador Dalí (1904 – 1989)

Salvador Dalí (1904 – 1989)

É necessário ver em Dalí uma personalidade consagrada ao serviço e à devoção do gênio.

Acreditam que a salvação de Dalí deve-se ao fato que ele soube se ver com os seus próprios olhos. A sua excentricidade na arte corresponde à mais feroz concentricidade interna.

Nasceu em Figueres, Catalunha, Espanha. Em 1929, conhece Gala e com ela as respostas para suas inquietações. Atribui a ela, e de forma única, o gosto pelo o “presente”.

Era um homem desconcertante, místico e dizia que o universo inteiro, à imagem de nosso mundo individual, é um sistema de correspondências.

A primazia que concede a visão está vinculada a sua paixão pelo mundo que desde pequeno o empurrava a enamorar-se das coisas. Sua arte o mobiliza. Interessa-se pelos efeitos da cor produzidos pelos impressionistas, assim como dos contrastes cromáticos das pinceladas dos pós-impressionistas.

A multiplicidade da sua produção evoluiu em função da estética que adotou a cada momento.

Salvador Dalí foi uma das figuras mais discutidas no século XX.

Referências: As paixões segundo Dalí (Dalí/Pauwels) e Salvador Dalí(Astrid Ruffa)

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Paul Cézanne (1839 – 1906)

Postado por em Out 5, 2020 no Blog, Fátima Pio | Comentários fechados em Paul Cézanne (1839 – 1906)

Paul Cézanne (1839 – 1906)

A pintura foi uma de suas poucas paixões!
Passava muitos momentos com o quadro, sem dar uma sequer pincelada. Fez uso da técnica de pincelada curta, pintava o que via, nem sempre o que sabia.

Dizia que a natureza é sempre a mesma, mas nada de sua aparência visível permanece. “Sigo a direita, a esquerda, aqui, ali, por todos os lados, essas cores, essas gradações cromáticas e as fixo , as combino e assim formam-se linhas que se convertem em objetos, rochas, árvores, sem que eu pense…”

Em muitos de seus quadros é impossível situar a época do ano ou o momento do dia. Se deixava falar apenas pela realidade da natureza, uma realidade que não está baseada no momento e sim que leva a experiencia do imutável, do permanente. Portanto, há de se entender a sua mensagem: “Quero fazer do impressionismo algo duradouro, como a arte dos museus.”

Diz Cézanne a seu filho antes de falecer: ”Quero dizer que como pintor me sinto iluminado pela natureza, mas me custa muitíssimo realizar essas sensações. Não posso alcançar no quadro a intensidade que se brinda a meus sentidos, não possuo essa maravilhosa paleta de cores da natureza.”

Referencia: Cézanne (Editora Taschen)
Filme: Cézanne et moi

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Paul Gauguin (1848– 1903)

Postado por em Set 21, 2020 no Blog, Fátima Pio | Comentários fechados em Paul Gauguin (1848– 1903)

Paul Gauguin (1848– 1903)

Gauguin influenciou o destino da arte e como Van Gogh e Cézanne, foi um dos pilares do movimento modernista.
Conceituado como pintor das naturezas primitivas, não possuía a arte acadêmica da época. Trabalhava com encurtamentos de traços e por síntese de impressões, mas em seus quadros havia uma harmonização sábia das cores.

“Empreguem sempre cores da mesma origem. O índigo é a melhor base. Quem lhe disse que a roupa branca se sombreia com cinza.” Dizia ainda que era dever de cada um se experimentar, se treinar, pois ao lado da arte, da arte muito pura, levando em conta a riqueza da inteligência humana e todas as suas faculdades, há muitas coisas a serem ditas e era preciso dize-las..

Deixou em seus manuscritos:” Vou para o café no grande 9, no bulevar. Lá, eu desenho, olho e escuto sem encantos. No café, as mesas de mármore convidam o lápis, os espelhos aumentam a multidão: o mundo está ali sem escolha. Sem escolha também, eu desenho…”
Em 1902, com a saúde debilitada, dedica-se a escrever suas memórias. Em 1903 morre na sua cabana, à beira do mar.

Referencia: Memórias de Paul Gauguin, Antes e Depois
Filme: Gaugin-Viagem ao Taiti

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Vincent van Gogh (1853 -1890)

Postado por em Set 14, 2020 no Blog, Fátima Pio | Comentários fechados em Vincent van Gogh (1853 -1890)

Vincent van Gogh (1853 -1890)

“Sinto-me, com ele, como se estivesse diante de alguém maior, um mestre que me inquieta, me comove e que se impõe.
Ninguém sabia o que se agitava nele, se o apóstolo ou o artista; nem ele sabia.

Van Gogh teve em um grau raro aquilo que faz um homem se diferenciar de outro: o Estilo.
E sob o pincel desse criador estranho e poderoso uma vida estranha se anima, independentemente da vida das coisas que ele pinta e que está nele e é ele.

Ele se entrega inteiramente às arvores, aos céus, às flores, aos campos . Essas formas se multiplicam, se descabelam, se torcem, e até na loucura admirável desses céus em que os astros embriagados vagam cambaleantes, em que as estrelas ganham caudas de cometas decompostos, Van Gogh conserva sempre suas admiráveis qualidades de pintor…

Ah! Como ele entendeu a alma delicada das flores. E como ele compreendeu também tudo que há de triste, desconhecido e divino no olhar dos pobres loucos e dos doentes fraternais!”

De Octave Mirbeau, trechos do artigo publicado em 1891.

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Escritos sobre a arte

Postado por em Ago 31, 2020 no Blog, Fátima Pio | Comentários fechados em Escritos sobre a arte

Escritos sobre a arte

O desenho não consiste simplesmente no traço, o desenho é também expressão, a forma interior, o plano, o modelo.  Abrange quase tudo, com exceção do matiz.

É preciso desenhar com os olhos quando não se pode usar o lápis. Ao estudar a natureza, só tenham a princípio olhos para o conjunto. Interroguem-no, e somente a ele. Os pormenores são de pouca importância e devem ser submetidos à razão. A forma é o fundamento e a condição de tudo; até a fumaça deve ser expressa pelo traço.

Observem no modelo as relações entre as grandezas; Deixem -se impressionar intensamente por elas e, também de maneira intensa, relativizem-nas. Tenham inteira nos olhos e na mente a figura que querem representar.

Quanto mais simples as linhas e as formas, maior a beleza e a força. As belas formas sempre tem beleza e plenitude. É preciso dar saúde a forma.

A expressão, parte essencial da arte, está, intimamente ligada a forma. Tenham sempre um caderno no bolso e anotem com uns poucos traços os objetos que chamam atenção, caso não tenham tempo de esboçá-los por inteiro.

Mas, se tiverem a chance de esboçá-los por inteiro apoderem-se do modelo com amor e o reproduzam de modo a alojá-lo como se fosse uma coisa sua…

Jean Auguste Dominique Ingres(1780-1867)

Se existe um pintor que merece o título de pintor-filósofo é o Federico Zuccaro.

Postado por em Ago 4, 2020 no Blog, Fátima Pio | Comentários fechados em Se existe um pintor que merece o título de pintor-filósofo é o Federico Zuccaro.

Se existe um pintor que merece o título de pintor-filósofo é o Federico Zuccaro.

Assim como a palavra filosofia vem de ‘filos’ e em grego significa amigo, e ‘sophia’, sabedoria: amiga das virtudes e ciências humanas, estudos etimológicos mostram que a palavra DESENHO (DI-SEGN-O) significa, “signo de Deus” e com ele se tem autoridade ampla para reger e governar está república de signos de semelhanças divinas que habitam a alma humana.

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Ver menos

Sobre o desenho

Postado por em Set 3, 2019 no Blog | Comentários fechados em Sobre o desenho

Sobre o desenho

“O desenho abrange quase tudo, menos o matiz.

É preciso desenhar sempre e desenhar com os   olhos, quando não se tem o lápis.

Ao estudar a natureza tenham olhos, a princípio para o conjunto.
Interroguem-no, e somente a ele.
Os pormenores são de pouca importância e devem ser submetidos à razão.
A forma ampla, isso sim! A forma é a condição e o fundamento de tudo; até a fumaça deve ser expressa pelo traço.

Observem entre os modelos as relações entre grandezas; eis aí todo o caráter. Deixem-se impressionar intensamente por elas e, também de maneira intensa, relativizem-nas.
Se, ao invés de seguirem esse método vocês tatearem, não farão nada bem feito.
Tenham inteira nos olhos e na mente a figura que querem representar. A execução deve ser apenas a realização dessa imagem já possuída e preconcebida.

Quanto mais simples as linhas e as formas, maior é a beleza e a força. Sempre que dividir as formas vocês as enfraquecerão. O mesmo ocorre quando se fraciona qualquer coisa.

As belas formas são planos retos com rotundidades. As belas formas são as que tem firmeza e plenitude, nas quais os detalhes não comprometem o aspecto das grandes massas”.

 

Fonte de referência:

A pintura – Vol. 9: O desenho e a cor/

organização de Jacqueline Lichtenstein; apresentação

de Jacqueline Lichtenstein; coordenação da tradução de 

Magnólia Costa. – São Paulo: Ed. 34, 2006.

152 p.

ISBN 85-7326-357-1

Sobre a cor

Postado por em Jul 14, 2019 no Blog, Cores, Pincéis | Comentários fechados em Sobre a cor

Sobre a cor

Conhecer as cores através de suas mesclas é um dos primeiros exercícios que realizamos ao começarmos a pintar a óleo. Sabemos que, por mais ampla que seja a oferta, o mercado não abrange todos os matizes da Natureza.

A cor nunca é uma questão de quantidade e sim de escolha. O que mais conta na cor são as suas relações. Tudo é criação, inclusive a cor. Graças a elas e somente a ela , um desenho pode ser intensamente colorido sem que seja preciso acrescentar-lhe cor.

A pintura a óleo possui a valiosa propriedade de não ser alterada quando a cor se seca. Na própria paleta passamos a realizar a mescla de cores que aplicamos sobre a tela. E, por mais elementar que sejam, os efeitos que as cores provocam, são bem variados.

Em geral, as pessoas confundem o matiz de uma cor com o seu tom. Se chama tom a cada um dos graus de intensidade que tem qualquer cor. Esta escala de intensidades absorve desde a máxima luminosidade até o ponto mais escuro que pode apresentar uma cor sem perder sua identidade. Se fala de matiz quando uma cor começa a se converter em uma outra , ou seja, quando ela não é totalmente pura. Sobre o violeta podemos dizer que ela é uma cor principalmente com matizes azulados.

As cores se descrevem como cálidas ou frias. Em teoria, com as três cores primárias, vermelho, azul e amarelo se podem obter todas as cores do espectro.

Durante muito tempo, segundo alguns autores, a cor foi apenas um complemento do desenho. Para muitos pintores renascentistas, primeiro vinha o desenho, e depois eles acrescentavam as cores. De Delacroix a Van Gogh, e principalmente a Guaguin, passando pelos impressionistas, que desbravaram o caminho, e por Cézanne, é possível acompanhar a reabilitação da cor, a restituição de seu poder emotivo.

A cor só atinge sua expressão plena quando ela é organizada e quando corresponde à intensidade da emoção do artista.

Sobre os pincéis

Postado por em Abr 16, 2019 no Blog, Pincéis | Comentários fechados em Sobre os pincéis

Sobre os pincéis

O pincel é uma das principais ferramentas com a qual a pintura a óleo é transportada da paleta ao quadro e também um instrumento muito mais delicado do que se parece. Não existe uma forma pre-determinada de uso do pincel, cada pintor tem uma forma muito particular de uso e preferencias sobre o número de pincéis a serem utilizados.

Um só pincel proporciona uma grande variedade de linguagens, sejam de traços ou de carga, entre elas, pinceladas soltas ou precisas, assim como superfícies manchadas ou fundidas, e que também se diferenciam entre si, de acordo com a natureza do pelo do pincel em uso.

Existem pincéis suaves e duros e o seu uso depende do tipo de textura que se quer alcançar. Recomenda-se alternar pinceis para obtermos diferentes rastros de pinceladas.

Cada pintor pode desenvolver a sua própria forma de manejar o pincel e isso vai depender do caráter de sua pintura e sobretudo da inclinação de seu uso sobre a tela.

O resultado da linguagem pictórica estará associado ao tipo do pincel, sua posição de uso, carga e a pressão que o pintor exerce com o pincel sobre o suporte.

O pincel requer do artista uma especial atenção para preservar o seu pelo. Após cada sessão de pintura eles devem ser limpos com sabão e água. A lavagem deve ser profunda, deve-se girar com suavidade o pincel sobre a palma da mão para que o sabão possa penetrar e eliminar os restos de tinta. Após a limpeza dos pincéis e de certificar-se que também não há mais nenhum resto de sabão, os pincéis devem ser secos de forma cuidadosa com um pano limpo para que os seus pelos não sejam deformados e nem retorcidos.

Os pincéis devem ser guardados com o pelo para cima.

Sobre mim

Postado por em Abr 8, 2019 no Blog, Fátima Pio | Comentários fechados em Sobre mim

Sobre mim

A minha relação com a arte começou cedo, ainda na infância, sob a influência do meu pai, mas foi com a orientação de uma Mestra espanhola, de Arte, Maria José, que cresci na pintura a óleo. Nesse período fui influenciada pelo estilo impressionista, deslumbrou-me a plasticidade mágica de suas mesclas, a liberdade do traço e a singularidade da imagem intimista feminina que me define.

Sempre me interessei pelos efeitos da cor, assim como pelos seus contrastes. Gosto de pintar temas do cotidiano que resgatam no outro um apelo aos reflexos dos seus sentidos. Gosto de representar a natureza em sua exuberância e a visão romanceada que toda sua beleza, seja pelas suas crenças ou enredos, inspira-nos.

A maneira de começar a pintar será sempre aprendendo a ver. Acostumada a analisar o mundo que me rodeia nunca estou completamente só para cada olhar que me devolve inspiração. Contemplo, observo e comparo cores e tons que me levam por onde passeiam os meus afetos e me inicializam no processo criativo.

O óleo é um dos meios mais expressivos e versáteis que há no mundo da pintura e adere com facilidade a qualquer superfície que não tenha brilho, desde que bem preparada. Com sua consistência suave e cremosa a pintura a óleo admite a utilização de várias técnicas devido ao seu processo de secagem lenta.

A técnica a óleo pode ser bastante expressiva quanto à possibilidade de trabalho com pincel. Para isso se fabricam um extenso número de pincéis, variando o pelo, a forma e qualidade do mesmo, segundo a utilidade a que este esteja destinado.

Embora a pintura a óleo, com um tempo, personalize o estilo de cada pintor, existe um conjunto de conhecimentos básicos sobre os materiais e recursos que o ofício em si exige e que necessitam estar presentes na hora de começar um quadro.

Movimento-me à vontade em meio aos materiais e técnicas e enfrento em cada pintura o desafio de dar forma plástica às minhas vivências e ao meu olhar.

É por este mundo palpitante de cores e de significados que o processo de criação se converte em algo mágico.

A relação com a Arte é muito pessoal,  tenho procurado retratar o que melhor se comunica comigo. Parte do que parece decifrável está, de fato, já construído e por sua vez o que já temos construído já possui suas franquezas superiores ao que, simplesmente, representamos.

 

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