A ideia do “Belo”, um dos grandes motores da prática artística, sempre foi objeto de variadas definições ao longo dos séculos.
Se para os antigos a beleza era uma ideia perfeita concebida a partir da natureza, na Idade Média ela era o reflexo da luz divina. O fato é que a partir da Renascença o conceito do “Belo” começa a ganhar vida própria para, com o século XVIII e o Romantismo, pode tornar-se expressão da subjetividade do artista. Segundo Baudelaire, o maior crítico de arte do seu tempo, o belo sempre terá uma dupla dimensão, embora a impressão que produza seja uma. O belo é constituído de um elemento “eterno”, invariável, cuja quantidade é difícil de determinar, e de um elemento...
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