O mito e o fascínio de Amedeo Modigliani estão nessa imagem tardiamente romântica, no protótipo do dândi sem teto nem lei, do artista: Modí, exatamente. A sua pintura foi uma produção quase ininterrupta de rostos esguios, olhos oblíquos e vazios, pescoços finos e longuíssimos e de uma adesão íntima e sentimental ao mundo e aos personagens que retrata. Modigliani se dedicou praticamente a dois gêneros na pintura a óleo: o retrato e o nu feminino.
O seu trabalho amadureceu no fermento criativo de uma cidade que, no início do século 20, tornou-se o ninho das vanguardas artísticas. Modigliani foi artisticamente um solitário, o seu pincel e o seu lápis representaram muitas dessas personalidades, na maior parte “outsiders” como ele, que circulavam em torno de Montmartre e Montparnasse.
No início de 1920, a morte de Modigliani, o “príncipe de Montparnasse”, como se tornara conhecido, assinalou um divisor na vida artística parisiense.
Entre as obras-primas da maturidade, desponta a série dedicada a Jeanne Hébuterne, a sua última companheira.
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