A pintura foi uma de suas poucas paixões!
Passava muitos momentos com o quadro, sem dar uma sequer pincelada. Fez uso da técnica de pincelada curta, pintava o que via, nem sempre o que sabia.
Dizia que a natureza é sempre a mesma, mas nada de sua aparência visível permanece. “Sigo a direita, a esquerda, aqui, ali, por todos os lados, essas cores, essas gradações cromáticas e as fixo , as combino e assim formam-se linhas que se convertem em objetos, rochas, árvores, sem que eu pense…”
Em muitos de seus quadros é impossível situar a época do ano ou o momento do dia. Se deixava falar apenas pela realidade da natureza, uma realidade que não está baseada no momento e sim que leva a experiencia do imutável, do permanente. Portanto, há de se entender a sua mensagem: “Quero fazer do impressionismo algo duradouro, como a arte dos museus.”
Diz Cézanne a seu filho antes de falecer: ”Quero dizer que como pintor me sinto iluminado pela natureza, mas me custa muitíssimo realizar essas sensações. Não posso alcançar no quadro a intensidade que se brinda a meus sentidos, não possuo essa maravilhosa paleta de cores da natureza.”
Referencia: Cézanne (Editora Taschen)
Filme: Cézanne et moi
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