Grande nome do barroco flamengo, diplomata e também escritor, Rubens é considerado o principal artista das Flandres do século XVII.
Viveu na Antuérpia, mas o seu estilo e concepção artística se formaram basicamente na Itália. Crescera à sombra dessa tradição e todo o apreço que tinha pela nova arte não parece ter abalado sua crença fundamental de que a missão do pintor era pintar o mundo à sua volta; pintar o que lhe agradasse, para nos fazer sentir que se deleitava na beleza viva e múltipla das coisas.
Rubens não tinha uso para as formas “ideais” da beleza clássica. Seus homens e mulheres são seres vivos tal como os via e lhe agradavam. É conhecido por suas obras contrareformistas, pinturas históricas de assuntos mitológicos e alegóricos.
Em sua tela “O Julgamento de Paris, 1636” representou o mais popular dos temas mitológicos com a verve e a grandiosidade típicas do estilo Barroco, de que foi um dos pioneiros. Cores suntuosas e pinceladas sinuosas evocam a intensa sensualidade das figuras femininas.
Dentre de suas principais obras destacam-se: “O Rapto das filhas de Leucipo e as As três Graças.