O pincel é uma das principais ferramentas com a qual a pintura a óleo é transportada da paleta ao quadro e também um instrumento muito mais delicado do que se parece. Não existe uma forma pre-determinada de uso do pincel, cada pintor tem uma forma muito particular de uso e preferencias sobre o número de pincéis a serem utilizados.
Um só pincel proporciona uma grande variedade de linguagens, sejam de traços ou de carga, entre elas, pinceladas soltas ou precisas, assim como superfícies manchadas ou fundidas, e que também se diferenciam entre si, de acordo com a natureza do pelo do pincel em uso.
Existem pincéis suaves e duros e o seu uso depende do tipo de textura que se quer alcançar. Recomenda-se alternar pinceis para obtermos diferentes rastros de pinceladas.
Cada pintor pode desenvolver a sua própria forma de manejar o pincel e isso vai depender do caráter de sua pintura e sobretudo da inclinação de seu uso sobre a tela.
O resultado da linguagem pictórica estará associado ao tipo do pincel, sua posição de uso, carga e a pressão que o pintor exerce com o pincel sobre o suporte.
O pincel requer do artista uma especial atenção para preservar o seu pelo. Após cada sessão de pintura eles devem ser limpos com sabão e água. A lavagem deve ser profunda, deve-se girar com suavidade o pincel sobre a palma da mão para que o sabão possa penetrar e eliminar os restos de tinta. Após a limpeza dos pincéis e de certificar-se que também não há mais nenhum resto de sabão, os pincéis devem ser secos de forma cuidadosa com um pano limpo para que os seus pelos não sejam deformados e nem retorcidos.
Os pincéis devem ser guardados com o pelo para cima.